"Sometimes I get so tired,
Just trying to find a place,
To lay my head,
I look up to the sky,
I feel the warmest light comfort me,
I've seen the great heights,
Reminding me...
That I'm alive,
I don't wanna die,
I don't wanna waste another day,
Or night,
I know there's something more,
Than what we're living for,
I see it in the stars,
I feel it on the shores,
I know there's something,
I know there's something more.
I think we're all afraid,
That we might be alone,
Alone down here,
We all want to have some faith,
At least that's true in my case,
To just believe,
I've seen the great height,
Reminding me...
That I'm alive,
I don't wanna die,
I don't wanna waste another day,
Or night,
I know there's something more,
This world may crumble,
Into the ocean,
It could all end tonight,
I undermined you,
Then tried to find you,
My only source of light,
There breathing,
I am alive,
Breathing,
I am...
Alive,
I don't wanna die,
I don't wanna waste another day or night,
I know there's something more,
Than what we're living for,
I see it in the stars,
I feel it on the shore,
I know that I'm alive,
I don't wanna die,
I don't wanna waste another day,
Or night,
I know there's something more,
Than what we're living for,
I see it in the stars,
I feel it on the shore,
I know there's something more..."
Estive lendo posts antigos, assistindo minhas mudanças, palavras por palavras.
Me deparei com um post, de um bom tempo atrás...
Falava sobre uma música, que tinha encontrado ao procurar uma outra, e que depois nunca mais
vi/ouvi a mesma versão, no youtube.
Curiosa, lembrando qual música era, fui à caça.
Encontrei uma ou outra, versões ao vivo, e fui buscar pela letra da música, uma vez que poderia ser
de outro cantor...
Essa procura me levou ao vídeo do título.
Something More.
Eu estive lendo meus posts, e embora eu saiba que o abismo me espreita, a cada passo, e ameaça me
engolir, tenho lidado com ele muito bem.
Estou ignorando tudo, e mergulhei fundo na negação, no meu próprio egoísmo que, a essas alturas,
não é mais novidade para ninguém.
Critico coisas das quais logo me arrependo, e afundei na rotina que, antes, eu acusava as pessoas de
estarem, quando poderiam estar em uma situação muito melhor.
Me lembrei das vezes em que, sem pensar mesmo, eu simplesmente sentia.
Sentia o sol em minha cara, e ficava feliz.
Sentia o vento frio, e ficava feliz.
Sentia a chuva, a dor, a alegria, e tudo me fazia feliz.
Está aqui, em algum quarto afastado, empoeirado, eu sei.
Simplesmente passei a ignorar, o melhor traço que havia em mim:
A vontade de ver, sentir, saber.
A certeza de que por mais triste eu pudesse estar, por mais solitária que minha alma pudesse se
sentir, por mais deprimida, eu sempre aproveitei tudo dentro de mim.
Não existe LUZ sem a ESCURIDÃO, nem bondade sem maldade, nem alegria sem tristeza.
O grande QUE da vida é saber aproveitar de tudo o que existe.
Podemos aprender com tudo isso, podemos lidar com tudo.
Estou viva.
Meu desanimo vem do fato de eu ser uma pessoa que questiona demais, e acha que tem todas as
respostas.
Vem da amargura e da descrença no ser humano.
Digo sempre para que nunca generalizem, mas eu própria generalizo TUDO.
Vi em alguns posts escrito que "Eu sei que tem pessoas com lutas mais dignas, e blablabla, e eu sei
disso e daquilo, sei, sei, sei.
Mas a dor é minha, e sou eu quem luto..!", ou algo do gênero.
Me senti mesquinha. infantil. egoísta.
Coisas que eu sei que sou, e admito, mas dessa vez, eu senti vergonha.
Porque eu sei, que se EU QUISER, eu posso aprender japones, espanhol, inglês e o que mais eu
quiser aprender.
Eu sei que com a minha paixão, eu posso lutar, e posso tentar fazer a minha diferença.
Tive muitas épocas em que acreditei que pudesse fazer a diferença...
Para as pessoas ao meu redor, para as pessoas ao redor das pessoas que eu influenciasse.
Talvez fosse minha parte megalomaníaca, com delírios de grandeza e poder falando mais alto, um
mais alto bonzinho, mas ainda assim, obssessivo.
Mas quando vi que as pessoas que eu amava não entendiam, e não queriam mudar, quando a
fórmula para melhorar estava esfregando a bunda na cara delas, não aceitavam, eu deixei de lado,
como tudo.
Como uma empolgação que não deu certo, eu esqueci. Ignorei. Deletei.
Mas como todo sentimento deixado de lado, essa pequena empolgação embolorou, e virou um
monstro verde e mal cheiroso.
Virou uma amargura.
Eu ainda posso tentar, eu ainda posso fazer, mas eu me conformei em na minha certeza de que o
mundo não merece ser salvo.
Me concentrei nas pessoas que deixam que o ódio e a estupidez dominem mais da metade do
mundo.
Aceitei a afirmação cruel de que cada um vive conforme o que pode, e quer.
Eu me concentrei no meu ódio contra a ignorancia, e olha lá, quando digo ignorancia, não quero dizer:
"1. falta de conhecimento ou saber
2. falta de instrução
(Do latim ignorantĭa-, «idem»)
ignorancia In Infopédia [Em linha]. Porto: Porto Editora, 2003-2013. [Consult. 2013-02-27].
Disponível na www:
Quero dizer o item 03, desse mesmo link, que diz "3. incompetência; imperícia".
Pessoas que não se esforçam em nada para melhorar, lutar, tentar.
Antes, dizia a mim mesma que mesmo essas pessoas são necessárias, pois como escrevi acima: NÃO
EXISTE SOMBRA SEM LUZ. ou vice versa.
Mas encarando estupros, abuso de crianças, roubos de quem já não tem mais do que ser roubado,
tristeza e guerras de gabinetes, pessoas matando porque foram enviadas para matar, em nome de
uma luta que não comprou...
Encarando ideais despedaçados e sonhos corrompidos, doenças criadas pelo desleixo, e o
sentimentos como desanimo, desesperança, ódio, no olhar de pessoinhas tão pequenas, e em olhos de
pessoas que andam curvadas pelo peso da idade, do compromisso e da vida...
Encarando a falta de sentido de uma vida, em que você nasce programado para morrer, vive com
medo da morte, e morre aos poucos sem viver...
Trabalho, estresse, corrida contra o tempo, e quando vê, já é tarde demais.
O sol brilhou, e ignorou. O vento agitou os cabelos, que agora já não tem.
Filhos crescidos, que você nao viu crescer.
Lutando por pedaços de papéis impressos, moedas de metal falso e fabricado, jóias e bugigangas
adquiridas com o suor, lágrimas e sangue de outros.
Ganância e estupidez escondidas por trás de peles de animais, adquiridas da natureza inocente,
judiada, maltratada, feito por pessoas que não tem outra opção (ou tem, também..), para encher os
bolsos de pessoas que sim, por sua vez, TEM opção.
São vários fatores, e eu me perdi.
Comecei o post com a esperança e a vontade ganhando lugar dentro do cômodo mais próximo, mas
agora está um pouco confuso.
Enfim...
Eu não estou em nenhuma categoria.
Aluguei um espaço amplo, e assisto de longe as pessoas baterem a cabeça na parede, e darem
risadas.
No fim, por uma observação bem feita, obrigada, eu entendi que talvez nao seja tudo isso que me
amargurou.
Talvez seja a paixão, a vontade de lutar, e a falta de iniciativa.
Talvez seja quando eu encarei o mundo, e ao invés de tentar mudar os arredores, eu quis abraçar o
planeta todo.
E me senti pequena. Inutil. Vazia.
Desculpas para o meu comportamento à parte, o que me levou ao desabafo foi o seguinte.
Um cara, que nasceu sem os braços, e sem as pernas.
Uma música, sobre esperança, vontade de viver.
A vontade de fazer a diferença...
Ser humano é um caso triste:
Muitas vezes, por mais perfeito que seja, só encara a vida com vontade e gratidão quando vê a
desgraça dos outros.
E não uma desgraça passageira.
Uma desgraça permanente.
E então, essa pessoa que supostamente vive na merda, está sorrindo.
Está tentando.
Está esperando.
Não digo que Deus não existe, a questão não é essa, entenda.
Mas se ele existir, Ele está lá em cima, e vai me cobrar somente depois que morrer, certo?
A diferença, EU irei fazer.
Não acredito que somente rezando e esperando, algo vai mudar. Porque NÃO vai.
Mas a fé pode mover montanhas, e nisso eu acredito, sim.
Porque a fé vem de dentro da pessoa.
Uma fé saudável, pode mudar a vida de quem acredita.
Não precisa ser fé em Deus.
Pode ser fé na humanidade. Na vida. No sentimento.
Qualquer coisa.
Ou simplesmente,
QUERER.
Isso faz com que uma pessoa se esforce.
Bem, a fé e o medo, claro...mas quando se move pelo medo, acho que é uma motivação falsa, para a
pessoa, embora se ela tentar ser alguém para os outros, o problema seja dessa pessoa...
Os fins justificam os meios, certo?
Me distraí, e a questão toda voou, foi embora, escorreu ralo abaixo.
Quando os pensamentos voltarem, e eu concatenar as idéias, eu tento escrever o que eu
REALMENTE queria escrever...
Como tudo, fica para próxima, então.
te amo te amo, e tenho saudade!!
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