~Palavras Cotidianas.

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"Nós, homens do conhecimento, não nos conhecemos; de nós mesmos somos desconhecidos."

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''Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você.''


Friedrich Nietzsche






Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é so um dia mais.

- José Saramago.


no surprises...

10 de abril de 2010

And I'm on my way to believing...

"somehow , we always find a way to disbelieve .
losing faith is easy , find it is the hard part ."


Sabe, eu creio que estou sendo forçada a escrever.
Tantas palavras imaginadas, pra que desperdiça-las? Então, abandonando a conversaçãomental, irei escreve-las.
Acreditar em algo, ter fé, implica você colocar algo de si, em algo alémde si.
Isso, para nós humanos, é algo descomunalmente difícil.
Não tanto pela entrega, mas porque há umalinha muitofina que separa o acreditar, ter fé, em obssessão e válvula de escape.
Eu acredito na vida e nas linhas, tortas ou não. (de cereja, por favor) ~LOSER.
Eu acredito que algo deve acontecer, que há algo maior, que sim, somos destinados a algo.
Mas tambem acredito que somos nós que fazemos. Acontecer, ser, destinar, aprender.
Acredito no potencial de cada um. Por pior que pareça ser, acredito.
Pode até ser taxado de ilusão.

Mas o que é a ilusão, senão uma bengala humana, na maioria dos casos?
Claro, ilusões são necessárias, assim como sonhos, esperança e, sim, fé.
Mas todos esses itens são definidos por finíssimas linhas, que separam o aceitável da obssessão, do doentio.
Eu acho que minha indiferença é maior que tudo, não sou segura.
Mas me iludi muito, e sempre com a noção disso. Sabia que era ilusão, mas gostava da bengala, amava a auto-piedade, a dor.
A dor é um sentimento seguro, como já falei.
Porque o que está sempre presente, é a dor, o desgosto, a preguiça.
A felicidade é uma bolha tão efêmera, tão delicada!
Vivemos em nosso próprio mundo, e fazemos dele o que queremos.
Podemos aceitar humildemente a parca porção de felicidade que nos é dada, e fazer como Jesus, e reparti-la de forma a aumentar.
Acho essa parábola particularmente bela, a dos peixes e dos pães.
Mas voltando, eu aceito, e tento lidar com ela da melhor forma, pois é tão difícil, não?
Aceitar de braços abertos algo que, quando se for, quando se distanciar (porque ninguém é infinitamente triste, ou eternamente feliz), irá nos despedaçar...
Mas aí que está a lição, do saber dar e receber.
Nada é completamente inutil, nunca passamos à toa pela vida, é tão bonito...
Quisera eu não ser tão preguiçosa, senão, passaria horas tentando descrever essa minha filosofia de vida...
Mas quem perderia o tempo a ler algo tão particular, tão inutil? Afinal são palavras.
Mas isso diz tudo. Palavras.
E sei, que eu também não sou ao todo, inutil.
Meus sonhos, parcos e raros, me dizem que algo poderia acontecer.
Então, eu espero acontecer. Mas não parada, completamente.
Eu vivo.
Então, viva.


Para a solidão e dor também há um limite bem claro, que define a obssessão da parcela necessária.
Eu vacilo numa corda bamba, mas deliniei bem firme onde devo estar, mesmo sendo dificil.
O que quero dizer, é que tudo isso vicia. Todo sentimento, toda situação, tudo.
Viva.

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