Vamos falar de sonhos....
Cá estou eu, confortavelmente reclamando de como estou gorda e diabo a quatro...
Sim, meu mundo tem se resumido basicamente em querer ser magra.
E vou continuar querendo, claro.
Mas vamos nos desviar um pouco disso..
Vamos falar de como os sonhos nascem e morrem.
Vamos falar de como nós os alimentamos.
E vamos falar de nós.
Pra ser mais específica, irei falar de mim, claro, sou egoista o suficiente pra focar apenas nas situações que eu (e meio mundo) está passando.

Um dos meus maiores sonhos quando criança, era escrever um livro que mudasse o mundo, ou pelo menos, as pessoas e suas vistas limitadas.
Talvez isso seja possivel, talvez, apenas.
Outro dos meus maiores sonhos era nunca casar nem depender de ninguem, a não ser eu mesma.
Sim, fui uma criança adulta, produto dessas gerações robotizadas e letradas, sem nenhuma instrução de instinto selvagem. apenas folhetos.
Mas esse sonho se transformou na vontade de permanecer para sempre com o cara q eu escolhi, depois de tantos erros.
E a visão do príncipe que se transforma em sapo mudou, para descobrir que ambos são os mesmos, com defeitos e qualidades.
Porque aceitamos as pessoas, e se a amamos, queremos estar sempre ao lado dela, fazer o que for melhor para ser sempre...Melhor.

Então, essa parte eu sei, eu que farei dar certo. Eu e ele.
E acreditem, dará.


Mas vamos falar também de pequenos papéis, queimaveis, molhaveis, e simplesmente usaveis.
Credo, esses eis...
Bem...
Esses pedaços de papel já foram grandes moedas, grandes pedras, já foi e sempre será, e isso é fato.
O fato de que somos controlados pelo sistema que controla o papel.
Somos controlados para querer sempre o que esse papel pode comprar.
Somos controlados, somos robotizados, somos e somos, por terceiros.
Nunca por nós, creio.
E eu e mais meio mundo, ou mesmo o mundo todo, estamos vendo esses sonhos desabar.

Apenas por culpa de alguns babacas e seus pedaços de papel.
Vejam bem, com 16 anos eu queria ser alguem, conquistar meu espaço, aprender por conta própria.E consegui.
Tenho um longo, um enorme caminho pela frente, todos temos, seja criança ou velhos, o que for, todos ainda temos algo em que ou em queM acreditamos.

Eu acredito.

Com 17 eu descobri que havia conquistado a independencia e não precisava de ninguem.
Com 18 eu mudei os conceitos, e resolvi deixar adentrarem minha bolha protetora.
E agora, com 19, eu enfrento a primeira grande luta.
E é uma luta injusta, uma vez que os culpados nunca irão lutar cara a cara com meus problemas.
Eles causaram a confusão, e eu tenho que lidar com isso.
Certo, depende de cada um, de cada decisão, de cada palavra.
Depende unicamente de nós mesmos.
Mas depois de tantas lutas e labutas internas, o que resta pro externo?
O que resta para nós, me diga?
Eu nunca esperei o FELIZES PARA SEMPRE. Nunca.
Agora eu quero acreditar.
Mas não sou tola, nunca fui, o suficiente, para achar que isso depende da vida, destino ou puta lá que o pariu das ideias.
Sei que isso depende de mim.
Eu e minhas lutas, meu modo de encarar as coisas.
E eu não vou me deixar derrubar.

Agora, se os outros estão caindo, não é da minha conta.
Sim, nada de mais ajudar, dar um abraço, uma palavra, um sorriso.
Isso é otimo.
Mas não viverei a vida dos outros.
Todos temos que aprender, seja lá da forma que for a melhor.

Mas que dá vontade de socar os malditos individuos, ooooh se não dá!



p.s. Ah, e os sonhos morrem por falta de espaço em seu cérebro.
E quando você acredita demais e confia demais nas imagens, e não no que realmente é.
Exemplo, você sonha em ser rica e feliz, mas não faz nada para isso...
Acha que o dinheiro vai vir correndo na sua direção?
Faz-me rir...
Não coloque tanta esperança, aja, tente, e se não der, se levante.
Mas nunca coloque a culpa em ninguém a não ser em você.
Claro, dependendo da situ.


E os sonhos se alimentam do que vc acredita.
Mas vem cá...Não seja bitolada a ponto de querer viver de sonhos né?
Eles são isso...Sonhos.
E se realizam, quando você os transforma em METAS.

Pense, aja, lute. e LEVANTE, claro, pois tombos são inevitáveis.