~Palavras Cotidianas.

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"Nós, homens do conhecimento, não nos conhecemos; de nós mesmos somos desconhecidos."

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''Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você.''


Friedrich Nietzsche






Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é so um dia mais.

- José Saramago.


no surprises...

22 de janeiro de 2009

Estranho mundo ao meu redor.
*essa é uma forma inovada, creio eu, de se dizer caro diario.*


Bem, estou ligeiramente louca, com uma terrivel mania de olhar para o espelho e ver algo que não está, realmente, lá.
Acho que todos, certo?
Mas creio que vou deixar isso de lado.


Bem, vamos ao cerne, ao âmago, ao magma da minha angustia.
Estou longe dos braços que acostumei a chamar de laR.
Claro, volto amanhã para a minha verdadeira casa.
Me sinto tão entorpecida, e vejo que quando não estou com minha metade completa, eu me sinto vazia, e volto às manias de...às velhas manias, vamos simplificar.


Nãaao, claro, não sinto mais a velha e costumeira vontade de fumar, enquanto devoro livros atras de livros, ou entao escrevo besteiras.


Mas sinto um vazio, e creio, nada mais complicado na minha idade mental.
Já aprendi sobre como ser, o que ser, mas parece que as duas ruhbias dentro de mim não entendem isso.

Logo mais estarei quieta e domesticada numa cama, dormindo a sono alto, mas por enquanto, quero me prender a poesias e divagações, sendo apenas eu mesma, e não a imagem de uma garota brasileira, estranhamente querendo se transformar em nihondim.

Outra questão que sempre mexeu comigo.
Aqui eu sou simplesmente estrangeira.
Onde nasci eu sou Japa.
Mas afinal, somos uma mistura e eu nunca perderia meu tempo encrencando e perdendo a razão decidindo daonde sou.
Sou eu mesma, e aquilo que crio a cada palavra nova.
Mas está ficando tarde e logo passarei uma hora e meia mais ou menos dentro de um ofuro.
E meu *marido* me repreende todos os dias por dormir tarde.




E eu amo esse meu cotidiano delicioso.
Amanhã, claro, preguiçosamente estirada e confortavelmente aquecida.
Vendo nuvens e estrelas ascendentes, pirilampos e brilhos ao nosso redor.
ai, que saudade, credo.
nem sei bem o que escrevo.**

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