E toda essa loucura, essa correria, quem dirige ou quem é atropelado, pouco ou na realidade, muito sabemos sobre o medo geral que cresce e se espalha como nuvens de pânico ao redor, se expande em todas as direções e toma nossas casas e muros, derrubando e pegando a todos desprevinidos.
Na realidade, é apenas o reflexo no espelho disso tudo, uma situação que devia já ser esperada, mas não era.
Como dizem, tudo o que sobe, cai, tudo o que vem, vai...E se um dia vai, talvez volte.
Mas esse talvez também mata.
Matas as esperanças, as alegrias, e também literalmente.
Mais uma crise mundial, e mais uma vez a negligência e o desprepara de um único lugar atinge o resto do mundo.
Mas era de se esperar, que quando um cai, todos caiam..Ou não?
Estamos todos interligados, seja lá para o que for.
Assim como na natureza, onde um fator determina os outros, se uma única peça do dominó cai, as outras despencam.
Umas por cima, outras por baixo, mas todas caem.

E então, diretamente ou indiretamente, todos sofrem por isso.
E então, temos que erguer a cabeça e partir rumo ao novo horizonte. Os que podem.

E sim, é impossível nunca desanimar.
Mas o desanimo contínuo já é uma doença.
Emtre outras como o estressa, a depressão, e outras compulsões modernas.

Mas uma pequena dose, sempre é necessária.
Seja pra aprendermos que nem sempre a vida é o que queremos, mas sim o que fazemos...E o que os outros fazem.
Aceitando ou não, revoltar não adianta.
O que aconteceu, não somos nós que iremos mudar.
Mas sim nossas atitudes e modo de pensar.
Desanimo não enche barriga e não diminui a estrada, como diz meu papa.


E sim, eu concordo com ele. Plenamente, como agora eu consigo enxergar.