"A heart that's full up like a landfillA job that slowly kills youBruises that won't healYou look so tired and unhappyBring down the governmentThey don't, they don't speak for usI'll take a quiet lifeA handshake of carbon monoxideNo alarms and no surprisesNo alarms and no surprisesNo alarms and no surprisesSilent silenceThis is my final fit, my final bellyache withNo alarms and no surprisesNo alarms and no surprisesNo alarms and no surprises pleaseSuch a pretty house and such a pretty gardenNo alarms and no surprises (let me out of here)..."-radiohead.
minha vida, minha música.
ritmo constante. novidades me assustam, me deprimem, ma afogam.
seguir sempre um mesmo padrão, quem precisa de horizontes, se pode erguer muros e ter conforto?
prefiro fugir e me esconder sim, talvez eu mude, talvez.
dia do inferno, literalmente.
mas talvez seja melhor, talvez eu tenha apenas que mudar quem sou, meu pensamento...talvez eu tenha que me libertar de tudo o que sou.
mas isso ainda me dá medo.
pavor, pânico, terror absoluto.
quem não tem medo de se jogar no mundo, nunca entenderia, como essa prisão nos consome vivos, como dói querer e nunca arriscar.
como é cansativo ser sempre igual e querer ser sempre igual, com a segurança do cotidiano, com a certeza do igual.
não, apenas quem passa por isso sabe.
mas isso não impede de nos taxarem, nos classificarem, nos julgarem.
nunca foi impedimento pra ninguém.
talvez, afinal, eu viva, mas pra que me libertar de tudo se o mundo nunca irá mudar?
vivemos em lugares escuros, que por mais tecnologia e inovações que tenha, nunca deixará de ser..escuro.
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