Fazemos escolhas, todos os dias, toda hora, a cada passo e a um piscar de olhos.
Na maioria, não pensamos, não analisamos. Apenas escolhemos.
Se nos for dado o tempo necessário pra avaliar e pesar cada escolha, nunca teremos nada, porque escolher não é fácil.
é mais simples agir às cegas, tatear no escuro, do que ter consciência do que se está fazendo.
E, é claro, temos que conviver com as consequências. Temos que colher aquilo que plantamos, temos que encarar a nossa vida. Clichè.
As escolhas nos mudam, mas somos nós que as determinamos.
Podemos viver com os nossos fantasmas, podemos sentir falta daquilo que ficou pra trás, podemos sustentar uma outra vida, podemos...
São chances, opniões. São escolhas.
Mas somos um só. Sim, somos nós quem teremos que encarar e conviver, somos nós e ninguém mais que vai ter acesso 24 horas por dia aos pensamentos, aos sentimentos, às dores e alegrias...
Não podemos, nem mesmo querendo, dividir esse peso.
É como tentar pôr rótulos, títulos e cores à cada palavra, a cada pensamento. Insano.
Temos uma vida inteira pra nos lamentar pelo que não escolhemos.
Temos cada segundo do dia pra pensar em como poderia ter sido.
Ou podemos viver.
Encarar a vida e ainda manter os fantasmas.
Podemos simplesmente equilibrar, ou ser ou não ser.
Nada mais fácil, estamos aqui fingindo, então,podemos fingir mais um pouco, mesmo sem ter platéia.
Vou assistir Mr. Nobody, assim que a cabeça voltar ao lugar...
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