~Palavras Cotidianas.

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"Nós, homens do conhecimento, não nos conhecemos; de nós mesmos somos desconhecidos."

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''Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você.''


Friedrich Nietzsche






Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é so um dia mais.

- José Saramago.


no surprises...

22 de julho de 2010

Drunk with the only saints i know.

Me pergunto se estou passando dos meus limites, sempre à caça.
Creio que não, ou talvez sim.
Constantemente eu me encaro e me pergunto o que tenho feito de mim mesma...O que tenho feito da vida que carrego, que vivo.
E me respondo, afinal, que não me importo.
Não me importo de verdade com nada,mas me contradigo a cada palavra, pois me importo realmente com tudo.
então, me pergunto por quê. Mas uma vozinha me manda calar a boca e beber.
Longe de mim aceitar ceder aos vicios. mas peraí...estamos falando de mimm esma não?
Às vezes me vem uma necessidade, um chamado, algo estranho e poderoso, e não sei explicar realmente o que é isso. porque é isso.
então, eu bebo, eu durmo, me recuso a encarar a verdade, me recuso a encarar quem eu sou.
Sempre fui contra alimentar expectativas quanto às pessoas, pois sei que uma hora ou outro, sempre, elas vão te trair, elas vão me magoar.
Mas quando chegar a hora certa, eu saberei contornar isso, sou mais forte que parece...será?
Enfim, mas o que eu faço com as expectativasque eu criei pra mim mesma, e tratei de destruir?
O que eu faço com as vontades, os desejos?
A maior parte do tempo sim, eu ignoro, mas e o que fazer quando estou realmente com os olhos abertos, e vejo o que sou?
O que eu faço com a decepção e a falta de opção, com a falta de vontade, com a certeza que não vou mudar?
Eu sinto um desanimo tão grande, uma falta de vontade de continuar.
Não creio ser capaz de acabar com minha vida, mas não é isso que tenho feito, pouco a pouco, dia após dia?
Me pergunto sobre a filosofia, os livros, a vontade de ser algo, um cerebro interessante e não um fígado e um par de rins acabados...
Enfim, tanto faz, descobri um coquetel que chama Tropical Passion, uma delicia, mais ainda que o de abacaxi com cassis.



Se eu soubesse, se cada um de nós soubessemos, quão patética se tornaria a arte de viver e pensar...ah, se!...

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