~Palavras Cotidianas.

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"Nós, homens do conhecimento, não nos conhecemos; de nós mesmos somos desconhecidos."

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''Aquele que luta com monstros deve acautelar-se para não tornar-se também um monstro. Quando se olha muito tempo para um abismo, o abismo olha para você.''


Friedrich Nietzsche






Todos sabemos que cada dia que nasce é o primeiro para uns e será o último para outros e que, para a maioria, é so um dia mais.

- José Saramago.


no surprises...

13 de setembro de 2011

"The word “barzakh” in Arabic originally means a barrier between two things. As a temporal concept, the barzakh is mentioned in the Quran as the time between death and resurrection. The departed souls, as they are transferred across the boundaries of the mortal realm, will rest in a period of transitory inactivity until the Judgment Day. Although it is seen as a separator, it is more interesting to think about the barzakh as a “between” that links two places, two situations, two states… I think that we all live in a kind of barzakh, moving from a state of mind to another, from a situation to a different one, crisscrossing boundaries of different natures: cultural, linguistic, ideological, psychic… consciously or unconsciously, and thus throughout our lives.

Gostei disso.
Me faz pensar que entendo um pouco, ao menos, o porque e como eu sou e vivo.
É meio como se eu não tivesse barreira alguma.
Como se todos os meus mundos se misturassem, como numa queda d'água, onde dois rios se encontram e despencam jutos num mesmo lugar.
e apesar de terem vindo numa correnteza, eles param num único lago, sem saída, sem novos horizontes, apenas água estagnada...
a única forma de fuga seria por baixa. sim, subterraneo, subconsciente.
eu gostei.

para falar a verdade, eu não sei se as pessoas tem o suficiente para se dividirem assim...
eu estou evitando pensar nisso, nessas pessoas.
a vida é muito mais bonita por trás das lentes dos meus óculos, por trás da tela do computador.
e das páginas.
vamos falar desse outono.
vamos falar de como o céu está cada vez mais lindo, azul turqueza, azul celeste, roxo, vermelho, verde.
vamos falar de como a música está soando em meus ouvidos, e como cada palavra que escrevo me faz querer soprar ao vento, numa montanha, num vento frio.
 vamos falar de como cada imagem, cada foto que eu vejo, nunca me parece a mesma, e eu acabo sempre me perguntando, será que eu já vi essa? (a revelação de hoje, foi a ultima e a Stay Here Forever).
 

vamos falar de como a vida está passando depressa demais, e em comoa cada dia que eu olho para o calendário, me assusto por já ter se passado uma semana.

vamos falar de como eu estou encarando a vida, de como tudo tem mudado..
como nós temos mudado...
as vozes continuam em seus lugares, as canções são sempre as mesmas..
os livros e as páginas..
mas a cor está mudando, o ar que respiro tem novos cheiros e nuances...
eu queria poder mostrar.dar meus olhos e meus sentidos por alguns instantes...

" You started something I never had to question before
I've started changing my mind when I was always so sure
I've starting wondering what happens if I let you in more
You should you have left with your airs and graces

And you shouldn't leave them or they'd be wasted "

"Sometimes you climb out of bed in the morning and you think,
I'm not going to make it, but you laugh inside ,
remembering all the times you've felt that way."

— Charles Bukowski (Tales of Ordinary Madness)

"I often carry things to read
so that I will not have to look at
the people." 





 estamos em cosntante mutação.
eu não sou quem era antes, e não quero voltar a ser.
eu não sei quem serei depois, e não quero saber.
mas eu serei, eu fui.
eu vou.


assim para mim, assim para você.


apenas as lembranças, agridoces e suaves, as vozes e as cores, cheiros e sons.
isso não muda.

são como os átomos, como a matéria que forma meu corpo.

tudo o que eu passei, tudo o que eu vivi, o que eu vi, senti, amei, odiei, tudo isso toma forma, e se transforma em algo que chamo de personalidade.
que chamo de sina.
que chamo de sentimento.


sou um conjunto de todos os segundos de minha vida.


e sou um conjunto de todos os que passaram e deixaram de passar em mim.

estive ouvindo bon jovi.
me lembrei de quando tinha sete anos, pegava o rádio portatil da minha irmã, levava pros fundos, quando sabia que minha mãe estava muito ocupada e a vizinha não estava, e ligava no volume máximo, e fazia de conta que eu sabia cantar.
gritava, e pulava e adorava cada minuto.
músicas como These Days, I'll Be There For You, Always, You Give Love a Bad Name..
bem, principalmente These days. amo.
Ouvindo tambem outros que marcaram meus sete anos, oito..Green Day, Red Hot, Blink 182, Angra...
ah, mas se for pra falar disso, não posso deixar de escrever sobre Wild World.
mas tem que ser com mr.big, senão não tem sentido.


sou uma mistura disso tudo.
somos uma mistura de tudo o que já fomos, e tudo o que um dia desejamos ser.
frustrações, decepções, quedas, assim como cada sentimento bom.


o que eu quero dizer é que cada dia é unico, e eu estou vivendo.


mas eu queria não estar. não sei.
querer, e não querer.


eu sou feliz demais.


às vezes, eu tenho apenas vontade de destruir algo belo.











ah, vou reassistir pela milésima vez fight club.




confissão do dia?
eu tenho vergonha de quem eu sou, quando os verdadeiros sentimentos afloram e eu me estresso no trem, porque me encararam, ou porque entraram na minha frente.
eu não sou superior.
mas me sinto.
me dê um tópico, me de um motivo pra escrever.


you made my heart stop for a moment with your comments.

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